Começando pelo… começo?
Antes de te explicar o que você vai consumir aqui no “Fica, vai ter bolo!”, gostaria de me apresentar. Bem, como você já deve ter lido no meu perfil, eu sou a Emilly, sua nova companhia da conversa da hora do café.
Não me definiria como alguém muito intrigante, mas também não me resumiria como alguém que não tem alguma paixão ou interesse. Quero dizer, não sou excepcional em nada, mas minhas médias estão sendo o suficiente por enquanto.
Sobre meus interesses… Bom, são muitos. Gosto de quase tudo que é arte, espero poder escrever sobre em algum momento. Música é o que mais me vislumbra. Na verdade, a música está comigo desde sempre. Minha mãe fazia questão de escutar e cantar para mim enquanto estava grávida.
Para falar a verdade, acho que o que você mais precisa saber sobre minha pessoa é que sou jovem e meio emocionada com a vida. Meio, não. Completamente! Emocionada, ansiosa e facilmente encantada com tudo. Pronto, esta sou eu.
Gostaria de te conhecer também! Fica à vontade, caso queira, para me contar um pouquinho sobre ti, aqui embaixo:
Quando as coisas estiverem confusas, faremos bolo!
Bom, como você já sabe, quem vos escreve é uma jovem que está começando a vida adulta agora e que precisa aprender muito. Não é como se tudo que já passei não fosse nada. Mas, como é de se esperar, as nossas certezas sempre serão colocadas a prova do tempo e, por causa dele, da maturidade. Sabe o que isso me lembra?
SIM! E de repente a gente vê que perdeu ou que está perdendo alguma coisa. Sobre essa “coisa”, gostaria de chamá-la de inocência. Resumir um sentimento tão particular, mas que ao mesmo tempo é tão universal, em uma mísera palavra definitivamente não é a minha melhor escolha. Mas, querido Ney, por favor não fique revoltado se não foi isso que quis dizer com essa incrível letra.
O que estou tentando te dizer, amiga pensante, é que, quanto mais se vive e quanto mais se observa, mais a gente percebe que não viveu nem metade do que a vida reservou para nós e que não conhecemos coisa alguma na verdade.
Nessa casa, guadaremos um lugar especial para filosofar sobre as coisas do cotidiano e compartilhar nossos sentimentos. Quando convir, quero dizer, quando for adequado, quero trazer embasamento para o nosso bate-papo.
Melhor do que saber apenas o que se sente é entender por que se sente. Pode parecer que não, mas isso que você sente, querida amiga, tem nome e sobrenome e, principalmente, tem contexto.
Para preservar o réu primário, adivinha? Faremos bolo!
Se a política não estiver te estressando e te roubando algumas das suas melhores noites de sono, pode ter certeza: você está alheia ao mundo. Não acho que tenha problema não ser politizado, mas apenas se você for um homem branco, hétero, cisgênero e de classe média ou alta.
Se você se identificou com isso, pode continuar por aqui, sempre tem algo para se aprender com aquilo que é diferente. Mas saiba que esse não é um espaço reservado para você, sinto muito.
Essa casa é um lugar seguro destinado àqueles que não se identificaram com aquilo, especialmente às mulheres (já que tudo que posso oferecer é um olhar feminino atento sobre as mais diversas pautas).
Se você, assim como eu, já é uma pessoa politizada, ótimo! Vamos compartilhar mais pontos de vistas e discutir aquilo que nos afronta, direta ou indiretamente. Quanto mais a gente debater e apreder, menos chance de sermos apenas as vítimas desse sistema que, sejamos sinceras, está querendo promover o nosso fim.
Caso você seja a garota com sede de mudança e que esteja querendo quebrar paradigmas, mas não entendeu o que eu quis dizer com isso… Adivinha? Esse é o lugar perfeito para você. Não importa qual seja o nível do seu conhecimento sobre política e história, nós vamos:
Separar os ingredientes, procurando entender de onde vem cada coisa;
Juntá-los e misturá-los, percebendo que tudo faz parte de um grande esquema;
Levar para assar, analisando como tudo reage ao calor da insatisfação geral;
E pronto, amiga! Teremos um bolo fresquinho com sabor de tudo que você precisa saber para se politizar. Mas pode começar escutando essa música do nosso grande Cazuza! (É sério mulher, ouça essa música inteira e procure entender a letra. Outro dia a gente conversa sobre ela).
Se não houver bolo, então escreveremos.
Para além de reflexões do dia a dia com uma dose de filosofia e de consciência política, aqui no “Fica, vai ter bolo” quero compartilhar algumas histórias que há anos estão na prateleira pegando pó. Quando digo histórias, estou me referindo a contos e, talvez, alguma poesia perdida.
Além desse tipo de história, estou inclinada a compartihar alguma das minhas experiências que me renderam uma pilha de cartas mal escritas. Algumas escrevi para mim mesma. A maior parte foi um desabafo não endereçado.
Não sou a favor da exposição gratuita em qualquer rede social, aqui no Substack não é diferente. Respeitadas as nossas individualidades e as nossas intimidades, adoraria partilhar com vocês, mulheres meio confusas como eu, tudo aquilo que me faz brilhar por dentro.
Espero que esse seja um ambiente de troca, para que possamos aprender umas com as outras. Estou animada para ler mais um monte de textos perdidos nessa rede.
Amiga…
Música, política e bolo? Tô pronta!